quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Centro Espírita

O Centro Espírita não é templo nem laboratório – é, para usamos a expressão espírita de Victor Hugo: point d’optique do movimento doutrinário, ou seja, o seu ponto visual de convergência. Podemos figurá-lo como um espelho côncavo em que todas as atividades doutrinárias se refletem se unem, projetando-se conjugadas no plano social geral, espírita e não espírita.Por isso a sua importância, como síntese natural da dialética espírita, é fundamental para o desenvolvimento seguro da Doutrina e suas práticas. Kardec avaliou a sua importância significativa no plano da divulgação e da orientação dos Grupos, explicando ser preferível a existência de vários Centros pequenos e modestos numa cidade ou num bairro, à existência de um único centro grande e suntuoso. 
Herculano nos mostra, neste livro, que fazemos um esforço imenso de igrejificar o Espiritismo, de emparelhá-lo com as religiões decadentes e ultrapassadas, formando por toda parte núcleos místicos, desligados da realidade imediata.

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